quarta-feira, 10 de março de 2010

Lead da Vida

Sou um carioca perdido em Brasília. Nascido em um berço de ouro a beira mar e crescendo na solidão que o asfalto brasiliense me causa. Tendo quatro irmãos, mas criado como filho único, aprendi a querer tudo e correr atrás do que posso. Meus pais eram como o preto e o branco, um era superprotetor e a outra superliberal. Como resultado disso tudo, me tornei um verdadeiro devaneador. E como um bom devaneador que saber escrever o que sente e pensa, me tornei um jornalista.


A primeira palavra que aprendi não foi “papai” ou “mamãe”, mas sim “mundo”. Amante da vida, as experiências me contam muito: voar de asa delta, fazer mergulho, viajar sozinho já foram prioridades atingidas. Absorver cultura sempre foi o meu objetivo, então livros e filmes sempre foram objetos principais na minha vida. O cinema pode ser a sétima arte, mas é a que vem em primeiro para mim. Dramas, comédias, terrores, clássicos, musicais e muitos outros estilos são de igual importância na minha coleção de filmes. De livros, já fui de clássicos como Odisséia de Homero aos mais queridos atuais como Marley e Eu de John Grogan. Já sai de livros essenciais como a Bíblia e entrei em livros importantes para a minha profissão, como Hiroshima de John Hersey.

O mundo, para mim, nunca foi grande demais. O Japão é logo ali e estamos no pé da Antártida. Toda cidade me é curiosa. Conheci várias capitais como Paris, Roma, Londres e Buenos Aires e todas me mostraram uma coisa em comum. Mostraram que eu preciso conhecê-las, entender como as pessoas lá vivem e como deixam de viver. Tenho sonhos e prioridades que me levam do Alasca ao Vietnã. Mas nenhum lugar me faz tremer de tanta vontade de conhecer como o Egito, que é meu objeto de curiosidade para mim desde que me entendo por gente. Com toda essa vontade e pressão interna por conhecer o mundo, me tornei facilmente adaptável e curioso por línguas e culturas diversificadas.

Então, Brasília é a base do meu vôo e o meu ar é a cultura. Minha casa de férias é a praia de Ipanema, e como um bom carioca (nomeação para quem nasce no Rio de Janeiro e também nomeação de um peixe da Baía de Guanabara), gosto de andar livre e à vontade, sair apenas para bater um papo e andar por locais desconhecidos. Sorrir é o mínimo e lágrimas de crocodilos me são dispensadas. A tristeza é usada para aprender e dizem que com o tempo, ela diminui (eu não entendi como fazer isso, se alguém puder, me explique). E como uma boa frase clichê me chama atenção, passo a todos esse conselho: Carpe Diem.

Um comentário:

Gabrielle Garcia disse...

Posso falar? Senti orgulho de vc.É vc é simplesmente assim,desse jeito assim!


Mas quer saber ainda acho que seu blog tinha que ser chamar vida de manga,mas...